• 10/11/2021 - quarta-feira

O Stap reafirma posicionamento contrário à implantação da Operação Delegada em Guarulhos. A tal operação só beneficia o governador do Estado, que mantém o arrocho salarial da Polícia e empurra policiais aos bicos.

Nota do jornalista Pedro Notaro, no Facebook desta quarta (10), alerta que “o concurso da GCM está paralisado porque setores do gutismo defendem que Guarulhos faça convênio - Operação Delegada - com o Governo de SP. Assim, policiais militares em dias de folga iriam reforçar a segurança municipal. O argumento dos defensores é o mesmo de sempre: seria mais econômico e eficiente.”

Canalhice - A Operação Delegada é uma verdadeira canalhice contra os PMs, os Guardas e a população. Em 2012, o Stap e os Guardas evitaram sua implantação, quando a Prefeitura gastaria R$ 100 milhões ao pagar as horas extras dos policiais.

Nosso diretor Leandro Martins da Silva, que é GCM, comandou a resistência. Ele conta: “Pressionamos a Câmara e o convênio não foi assinado. A Operação Delegada desvaloriza os Guardas. É uma forma desonesta de terceirizar a segurança na cidade e desqualificar a Guarda Municipal”. Diz mais: “O PM que eles mandam nessas operações às vezes nem conhece a cidade. Já o Guarda conhece cada palmo do Município”. 

Qualidade - Nossa Guarda é referência no Estado, mas precisa de investimentos. O presidente Pedro Zanotti Filho reforça: “Não aceitamos que o dinheiro da segurança de Guarulhos seja desviado para o Estado. Já derrotamos essa ideia uma vez. E faremos quantas vezes forem necessárias”. 

O GCM recebe treinamento especifico e diferenciado. Ele conhece a população e a cidade. Os cidadãos aprovam nossa Guarda. Nosso advogado, Marcelo de Campos Mendes Pereira, reforça: “O concursado entra na Corporação e é moldado conforme as necessidades do Município. Não tem os vícios da caserna e do autoritarismo herdado da ditadura militar”. 

Segundo o diretor Leandro, diretor do Sindicato, a Prefeitura não abre concursos desde 2012. Ele afirma: “A Guarda está defasada. Temos apenas 750 na cidade, mas, com o crescimento da população, deveríamos ter quatro mil na Corporação”. 

Fique claro: ingresso no serviço público é por concurso. O resto é gambiarra, negociata e desonestidade dos governantes!!