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2/10/2021 - sábado

Pressão na base e receio de desgaste
político podem adiar voto na PEC 32

O futuro da PEC 32, a reforma administrativa bolsonarista, ainda não está definido. A avaliação, nesta sexta (1º), era de que o governo havia perdido terreno, a ponto de considerar a possibilidade de não levar a matéria a voto.

Em contato com nosso Sindicato, técnico do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) se mostrava otimista. Experiente nas tratativas junto ao Congresso, e com base em informações recolhidas, ele fazia um retrato da situação. Mas alertava: é preciso manter a pressão.

As razões da incerteza pelo governo:

- A forte a pressão dos Servidores, em todo o País.

- Ao mexer com carreiras da Segurança, governo perde apoio também na chamada “bancada da bala”.

- Os deputados miram a eleição de 2022 e sentem que será difícil obter voto dos Servidores e de seus familiares.

- Os deputados, mesmo a favor da PEC bolsonarista, temem que o Senado revise a matéria e o desgaste recaia na Câmara Federal.

- Do ponto de vista macroeconômico, o governo precisa resolver primeiro a questão dos Precatórios.

Recomendação - O técnico do Diap recomenda manter a pressão contra a “deforma administrativa”; estar sempre informado a respeito; cobrar os deputados conhecidos - em Guarulhos, Alencar (PT) e Eli Corrêa (DEM).

A posição do Stap é contra a PEC, que ataca Servidores, desmonta setores importantes do Estado e deixa o povo mais necessitado sem serviços essenciais. “Até o Samu vai ser privatizado”, alerta nosso presidente Pedro Zanotti Filho.

MAIS - Site do Diap, CSPB e outros.
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