24/3/2021 - quarta-feira
Lei da CPN foi conquistada em 2009
Ela garante negociação e avanços
No funcionalismo, em geral, as condições são diferentes. Um exemplo clássico: o professor só foi ter Piso Salarial em 2008, por lei do então Presidente Lula. Antes disso, engenheiros, frentistas, garçons, porteiros, médicos, vigilantes, jornalistas, comerciários e quase todas as outras profissões e funções tinham Piso e Convenção. Menos o Professor.
Guarulhos - A luta por data-base, direito à negociação,
acordos coletivos, Planos de Carreira, hora-atividade e outras ganhou
corpo a partir de 2007. Um desses avanços veio em novembro de 2009,
quando a categoria conseguiu a CPN - Comissão Permanente de Negociações -
Lei do Executivo (6.578) aprovada na Câmara.
Em 2013, asseguramos a progressão horizontal para a Guarda, após CPN
A CPN obriga o gestor público a receber as demandas, debatê-las e a responder ao Stap. As reuniões da Comissão ocorrem toda primeira terça-feira do mês, com a presença do Sindicato e quase sempre tendo participação de uma comissão de trabalhadores.
Na época da conquista, o presidente do Stap era Jair Lima. Nossa diretora Renata Grota comenta: “Garantir data-base foi um avanço, pois a lei, no geral, não assegura ao Servidor direito a negociação coletiva. Lutamos pra garantir em Lei Municipal. E conseguimos”.
A CPN é paritária, com representantes dos Servidores e governo. O Executivo comparece com dois integrantes da Administração Direta e dois de cada uma das entidades que compõem a Administração Pública Indireta, um titular e um suplente. Já a categoria é representada pelo Stap, com o mesmo número de membros assegurados ao Poder Executivo.
Benefício - A Comissão é um meio de valorizar o diálogo. A diretora Renata afirma: "Muitas conquistas nesses anos surgiram na CPN. A mais recente foi a jornada especial a Servidores deficientes ou que tenha pessoa deficiente na família."
Reuniões - Toda primeira terça-feira do mês, às 14 horas, ou em dias e horários definido pelos participantes. Sempre na Secretaria de Gestão.
Pauta - É baseada em ofícios protocolados pelo Stap. Os temas que não são tratados na reunião ficam agendados para a próxima, com prioridade. Pedro Zanotti Filho, nosso presidente, ressalta: “O direito à negociação permanente põe o Servidor em patamar de igualdade com a gestão. Ou seja, o governo tem que nos ouvir, debater e encaminhar”.
Advogado - Dr. Marcelo de Campos Mendes Pereira critica: “Essa questão da Proguaru, obrigatoriamente, teria que ter passado por uma CPN. E isso nós estamos questionando na Justiça por que o governo burlou a lei”.
Mais - Clique aqui e conheça a lei da CPN.
Reunião da Comissão realizada em janeiro. Representam o Sindicato os diretores Pedro e Renata