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• 17/5/2019 - sexta-feira

Para diretora Sara, êxito da greve
na Educação fortalece ato dia 22

Os cortes de recursos destinados à Educação visam atingir as Universidades Federais, reduto do “marxismo cultural”. Certo? Errado!
Quem esclarece é nossa diretora, e professora, Sara Santana, que também preside o Conselho Municipal de Educação. Ela adverte que “os cortes anunciados pelo presidente Bolsonaro são gerais, não deixando de fora sequer as creches que estão esperando aportes do governo federal”.

Sara lembra que Guarulhos possui uma universidade federal - Unifesp (EFLCH), que entra na linha de arrocho do bolsonarismo. “O corte afeta toda a estrutura da Universidade. Isso inclui professores, alunos, funcionários e a até a rede de fornecedores da instituição”, ela ressalta.

Consciência - Para nossa diretora, foi essa tomada de consciência que levou o professorado e demais integrantes da rede pública a aderir, em massa, à greve quarta, dia 15. “Os prejuízos serão gerais e isso fez o setor da Educação reagir com força. E não só a comunidade escolar. No protesto da avenida Paulista, dia 15, havia muitos pais com seus filhos, inclusive filhos pequenos”.

Orgulho - Um dia depois do protesto nacional gigantesco (calcula-se em mais de dois milhões o número de manifestantes), o clima nas escolas municipais era de satisfação e alívio. Sara conta: “Professores e alunos estavam com a auto-estima lá em cima, pois sabiam que a greve da quarta havia sido nacional e forte”.


Diretores Márcio, Renata, Ivandro, Sara, Leandro, Viviane e Jair protestam na Paulista

Na quinta, dia 16, Sara Santana (com outros integrantes do Stap) visitou as escolas Mônica Aparecido Moredo, no Jardim Fátima e Jocimara Defalque Jorge, no Vila Carmela. “Todo mundo orgulhoso da luta”, ela resume.

Sindicato - Segundo Sara, a ideia da greve era forte na Educação. E ganhou intensidade na medida em que o Sindicato deixou claro o apoio à luta. Sara Santana relata: “Quando o Sindicato assumiu o comando, contratou os ônibus, o pessoal aderiu mesmo. O Sindicato junto, dando segurança foi fundamental, motivando toda a rede escolar”.

Gás - Nossa diretora considera que o êxito da manifestação pela Educação eleva o ânimo do funcionalismo rumo à paralisação da próxima quarta e protesto no Paço, às 10 horas. Sara observa: “Vejo o pessoal mais animado. O sucesso do protesto nacional deu um gás a todos nós e à nossa Campanha Salarial”.


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