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Editorial

O VALOR DO TRABALHO

Pedro Zanotti Filho - Presidente
Diretoria "Sindicato Forte"
pedro@stapguarulhos.org.br

facebook.com/pedrozanottifilho

O homem é uma construção da natureza e da história.

Segundo a evolução, os velhos habitantes das savanas, por necessidade, se ergueram nas patas traseiras, passando a andar eretos. Com isso, também desenvolveram um sentido principal, a visão.

Ainda segundo os evolucionistas, o desenvolvimento se deveu muito ao manuseio de objetos. O homem deu um salto evolutivo quando descobriu que o polegar e o indicador podiam funcionar como pinça, para segurar, prender, manusear e também fabricar objetos. Ou seja, o homem foi construído pelo próprio trabalho.

O mito cristão ensina que Deus nos fez do barro, construindo o mundo em seis dias, parando pra descansar no sétimo. Aqui, também, o homem surge como produto direto do trabalho, do trabalho de Deus.

Ou seja, o trabalho é sinônimo de humanidade. É nosso valor mais constante, mais construtivo e, concretamente, o mais transformador.

A história conhece muitas formas de trabalho e relações de trabalho. Até pouco tempo, era a escravidão. Hoje, o trabalho é regido pela contratação. Essas formas são definidas em leis, acordos, convenções, normas ou decisões judiciais. Isso tem nome: é civilização.

Portanto, quando um governo, como o de Temer, ataca direitos trabalhistas e tenta varrer do mapa as garantias da seguridade social, ele está atacando a própria ideia de civilização, porque, sem regramento, virá a barbárie.

Há uma dupla maldade nisso, pois nos atacam enquanto trabalhadores da ativa e também depois, quando já estamos aposentados.

É preciso que todos entendam a gravidade disso. Precisamos prestar atenção e reagir. Mas não só frente ao governo federal. Temos de estar vigilantes lá e cá, para que nossos direitos se mantenham, para que o trabalho seja valorizado e para que o ser humano seja respeitado em sua dignidade física, moral e cidadã.

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