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Editorial

SINDICALISMO E BARBÁRIE

Pedro Zanotti Filho - Presidente
Diretoria "Sindicato Forte"
pedro@stapguarulhos.org.br

facebook.com/pedrozanottifilho

A diferença entre civilização e barbárie é que a primeira tem regras, enquanto na segunda vigora a força bruta. Na democracia, o regramento se dá por meio de leis e dispositivos jurídicos.

A sociedade é desigual. Quem garante o equilíbrio mínimo é a rede de proteção legal e jurídica. E quem sustenta esse equilíbrio é, pela ordem, o Estado e as entidades historicamente construídas.

Uma dessas entidades é o Sindicato, que existe pra representar uma categoria, defender seus membros e cuidar que o ente patronal imponha a força.

Portanto, qualquer ataque - venha de onde vier - às organizações de trabalhadores estimula a barbárie.

O sindicalismo é uma construção social, com virtudes e defeitos. Mas o saldo da ação sindical para o trabalhador da base e a própria coletividade é, concretamente, positivo.

O sindicalismo brasileiro é atuante. Devemos às suas lutas conquistas como a CLT, a Justiça do Trabalho, o salário mínimo, a jornada de trabalho, o Piso profissional, a Cipa, as férias, o 13º, a estabilidade à gestante e tantas outras.

Hoje no Brasil, sem o sindicalismo, já haveriam aprovado a terceirização selvagem, a reforma previdenciária draconiana e destroçado a CLT.

Não reconhecer o sindicalismo é negar a história. Por isso, será espúria toda ação do agente patronal visando criar meios artificiais, por cima do Sindicato.

A lei, a CLT e a Constituição embasam a ação sindical. As demandas das categorias ou de setores da base norteiam a ação sindical.

Neste momento, o Stap toca várias demandas, entre as quais o reajuste do valor do VR/VA e a escolha da pauta de reivindicações, a ser definida em assembleia dia 17.

Estamos firme nessa direção e não vamos nos desviar. Pedimos que a categoria reforce sua unidade e sua participação, especialmente na campanha salarial.

Um abraço.

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