Na tarde desta terça (11), o STAP participou de uma reunião com a comissão de cozinheiras/os, diretores do Sindicato e representantes do Governo municipal para discutir o processo de terceirização do setor de alimentação escolar.

Durante o encontro, o Sindicato e a comissão reforçaram a preocupação com a preservação dos direitos e rendimentos das servidoras, defendendo que nenhuma cozinheira/o seja prejudicada financeiramente com a mudança. O secretário de Gestão, Armando Neto, concordou com a posição do STAP, assegurando que não haverá perdas salariais para as trabalhadoras.

O presidente Pedro Zanotti Filho ressaltou que o Sindicato continuará atuando para garantir que as cozinheiras mantenham todos os seus direitos e conquistem novos avanços. 

“O STAP está firme na defesa das cozinheiras. Nossa luta é para que nenhuma servidora perca nada com a terceirização e que o governo assuma compromissos concretos de valorização”, afirmou Pedro. “Vamos lutar para garantir 30% da gratificação no salário-base e o estímulo a permanência de todas aquelas que tem sede e possivelmente poderão perder, a garantia de que elas continuarão recebendo”, completou o presidente.

O Governo se comprometeu a realizar um estudo de viabilidade financeira e apresentar os resultados na próxima quarta (19), em nova reunião com o STAP e a comissão de trabalhadoras.

Outro ponto debatido foi a compensação dos dias paralisados, que também teve avanço após a cobrança do Sindicato. Ficou encaminhado que as cozinheiras não serão penalizadas por conta da paralisação, garantindo o respeito à mobilização legítima da categoria.

O STAP reforça que seguirá acompanhando de perto todo o processo de terceirização e não abrirá mão de garantir respeito, valorização e estabilidade às trabalhadoras da alimentação escolar.