Na manhã desta segunda (10), as Cozinheiras/os da Rede Municipal, com apoio do Stap, realizou protesto em frente à Secretaria de Educação, em repúdio à decisão da Prefeitura de terceirizar mais 43 escolas da rede municipal — medida tomada sem diálogo com o Sindicato e sem ouvir as trabalhadoras.

A mobilização foi decidida em conjunto com as cozinheiras e cozinheiros da rede, que manifestaram indignação diante do risco de perda de direitos e de postos de trabalho. Durante o ato, uma comissão de representantes foi recebida pelo secretário de Educação, Silvio Rodrigues. Participaram da reunião o presidente do STAP, Pedro Zanotti Filho, o diretor Robson Pacheco (também cozinheiro da rede), a diretora Viviane Lourenço e três cozinheiras eleitas pelo grupo.

Na conversa, o Sindicato reiterou a posição contrária à terceirização, reforçando que a medida ameaça a estabilidade e os direitos conquistados ao longo dos anos. O secretário reconheceu a preocupação das trabalhadoras e afirmou que a terceirização seria um processo inevitável, mas assumiu compromissos importantes:

- Garantir que nenhuma servidora perderá salário ou benefícios;

- Avaliar caso a caso as remoções e eventuais mudanças de local de trabalho;

- Resolver a questão da gratificação das cozinheiras, assegurando que não haverá prejuízo financeiro.

Além disso, ficou agendada uma nova reunião para esta terça (11), às 14h, na própria Secretaria de Educação, com a presença do secretário Silvio Rodrigues e do secretário de Gestão, Armando Neto. O objetivo será tratar detalhadamente das gratificações e de outras reivindicações apresentadas pelo Sindicato.

“As trabalhadoras deram um recado claro: não aceitam decisões tomadas sem diálogo. O STAP vai seguir firme na defesa dos direitos e da valorização das cozinheiras da rede municipal”, afirmou Pedro Zanotti Filho, presidente do Sindicato.

O STAP reforça que não aceitará retrocessos e seguirá acompanhando cada etapa desse processo, exigindo respeito e transparência por parte da administração municipal.