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• 5/11/2025 - quarta-feira

Contra a terceirização das cozinhas escolares, 
cozinheiras e STAP farão protesto na segunda (10)



A Prefeitura de Guarulhos anunciou que pretende terceirizar as cozinhas de mais 43 escolas da rede municipal, e a resposta veio rápido: o STAP e as cozinheiras vão às ruas na próxima segunda-feira (10), às 10h, em frente à Secretaria de Educação, para protestar contra mais esse ataque ao serviço público.

A medida foi tomada sem qualquer diálogo com o Sindicato ou com as trabalhadoras, e representa um grave retrocesso nas condições de trabalho e na qualidade da merenda servida às crianças. A terceirização precariza o serviço, reduz direitos, e pode até fazer com que servidoras concursadas percam suas sedes, abrindo caminho para a substituição por mão de obra mais barata e sem estabilidade.

O mais revoltante é que o secretário de Educação, Silvio Rodrigues da Silva, havia prometido pessoalmente ao presidente do STAP, Pedro Zanotti Filho, e ao diretor Robson Pacheco (também cozinheiro concursado), que não haveria mais terceirizações. Mesmo assim, a Prefeitura decidiu avançar no processo, de forma silenciosa e sem transparência.

“O secretário nos garantiu que não iria terceirizar mais nenhuma cozinha. Agora, age na calada da noite, sem diálogo e traindo a confiança do Sindicato e das trabalhadoras”, denuncia o presidente Pedro Zanotti Filho.

Diante desse ataque, o STAP convocou uma reunião de emergência com as cozinheiras, realizada na noite desta quarta-feira (5), na sede do Sindicato. A categoria compareceu em peso e decidiu unir forças e ir à luta.

“As cozinheiras são servidoras dedicadas, que cuidam da alimentação das nossas crianças com amor e responsabilidade. A Prefeitura desrespeita essas profissionais e tenta desmontar o serviço público. Não vamos aceitar!”, afirma o diretor Robson Pacheco.

A decisão é clara: segunda-feira (10), todas em frente à Secretaria de Educação, para exigir o fim do processo de terceirização e o respeito às servidoras públicas.

“O serviço público deve ser feito por servidor público. Vamos lutar até o fim contra essa terceirização e contra qualquer tentativa de retirar direitos das trabalhadoras”, reforça Pedro Zanotti Filho.
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