No quarto dia da greve dos Servidores Públicos, nesta quinta (15), a mobilização seguiu forte e organizada. A concentração aconteceu na Praça Getúlio Vargas, no Centro, onde mais de 2 mil trabalhadores se reuniram para mais um ato em defesa da valorização do funcionalismo público e contra o reajuste salarial de apenas 2% imposto pelo prefeito Lucas Sanches.

Após o ato na Praça, os Servidores caminharam pelas principais vias do Centro. O percurso incluiu as avenidas Capitão Gabriel, Sete de Setembro e João Gonçalves, retornando à Praça Getúlio Vargas. Durante a caminhada, os  entregaram uma Carta Aberta à População, explicando os motivos da greve e pedindo compreensão e apoio. O texto ressalta que a luta é por uma causa justa, que beneficia não apenas os trabalhadores, mas também todos os cidadãos que dependem dos serviços públicos.

Na assembleia de encerramento, a categoria aprovou a continuidade da greve e definiu que o quinto dia de paralisação, nesta sexta (16), terá concentração a partir das 10 horas da manhã no Paço Municipal.

Apesar das tentativas da Prefeitura de enfraquecer o movimento, como mais uma ação judicial que resultou em nova liminar limitando a greve a apenas 30% dos servidores por unidade, sob pena de multa diária de R$ 20 mil ao Sindicato, os Servidores seguem firmes.

O presidente do STAP, Pedro Zanotti Filho, reafirmou a disposição de luta:

“O prefeito tenta desmobilizar de todas as formas a greve, agora com outra ação na Justiça, outra liminar. Mas nós não vamos desmobilizar. Seguiremos na rua, mobilizados, contra esse reajuste injusto de 2% e pela valorização real dos servidores.”

O STAP reforça que a greve é legítima e continuará até que a Prefeitura apresente uma proposta digna à categoria.