Nosso presidente Pedro Zanotti Filho participou quarta (14) do Tribuna Livre, apresentado pelo jornalista Roberto Samuel. Entre os assuntos, ele destacou a luta unitária do movimento sindical pela continuidade da Proguaru e dos 4,7 mil empregos.

"Precisa que o estudo reafirme e viabilidade da empresa e também haja vontade política do prefeito Guti", diz Pedro. Stap e Comissão Especial de Estudos (CEE) da Câmara aguardam o documento que mostre a real situação.

Nosso presidente explicou outros temas de interesse do Servidor, como o pagamento da multa de férias (que o Sindicato obteve na Justiça), a correção do FGTS e a Lei Complementar 173/2020. "Essa Lei veda qualquer reajuste no Serviço Público", afirma.

Proguaru - Foi aprovado que se fizesse um estudo sobre a viabilidade e continuidade. Esse estudo não foi finalizado. O Sindicato tem ações na Justiça, em relação ao projeto, à votação e tudo o mais. Teve greve, mas muitos trabalhadores ainda não acreditam na extinção da empresa. 

Luta - Estamos na base dialogando com os trabalhadores, informando. O Sindicato está atento ao rito processual. Hoje, pra extinção da Proguaru, precisa duas coisas: 1) Estudo mostrando que não há viabilidade e que é necessária a extinção; 2) A vontade política do prefeito. Hoje, só o Guti diz se fecha ou não a Proguaru. 

Desinformação - Tem muitas fake news que só ajudam o patrão. Recebi áudio de uma trabalhadora da Proguaru que ouviu dizer que eu queria o fechamento da empresa; que eu estou fechado com o Guti. O Guti é apenas o prefeito da cidade onde moro e patrão temporário dos Servidores.

Ações - Na maior manifestação contra a extinção da Proguaru, nas Regionais, o Stap foi linha de frente e disponibilizou ônibus aos trabalhadores. Se me perguntarem qual o caminho pra não acabar a empresa, volto a dizer: convencer o Guti do contrário, fortalecer a CEE na Câmara e fazer a pressão pelo movimento sindical.

Extinção da Proguaru - Caso ocorra o pior, infelizmente, por ser empresa de economia mista, a Lei diz que os trabalhadores são desligados. Quando é autarquia, como no caso do SAAE, os funcionários são realocados na Administração direta.

Conta - Um ASG tem salário de R$ 1.100,00. O prefeito, como administrador da cidade, tem responsabilidade social. Tem 4.600 trabalhadores que ganham em média R$ 1.200,00 e uma cesta básica. Eu estou preocupado, o Stap está preocupado, o sindicalismo está preocupado. É preciso que se organize todo o movimento sindical pelo não-fechamento da Proguaru.

Multa de férias - O então prefeito Almeida atrasou o pagamento das férias em 2016 e gerou uma multa. A Prefeitura não pagou e o Sindicato entrou cobrou na Justiça. Vencemos. Estamos fazendo os pagamentos aos sócios do Sindicato. Só nesta semana pagamos R$ 500 mil. Já foi pago, no total, mais de R$ 1 milhão. Há mais R$ 2 milhões a serem pagos. Os beneficiados são sócios do Stap, que recebem esses valores sem custo algum. Você que é sócio, a Fabiana Viana entra em contato através de mensagem e pede o número da conta bancária pra que seja transferido o dinheiro.

Lei 173/2020 - O Dieese aponta que 70% dos trabalhadores no País todo, incluindo iniciativa privada e setor público, não tiveram reajuste ou ficaram abaixo da inflação. No setor público é pior, porque o presidente Bolsonaro editou a Lei Complementar 173, que impede qualquer reajuste e vantagem. O Sindicato entrou com ação pra que desde que foi editada a Lei até janeiro de 2022, seja descongelado e possa ser contado o tempo de serviço.

FGTS - De 1999 a 2013, a Caixa Econômica corrigiu de forma errada o saldo. Todos os trabalhadores têm direito a essa correção. Pra se receber algo que deixou de receber, só se recebe com processo judicial. O Sindicato entrou com ação civil pública em nome de todos os associados. Dependemos também de que o julgamento volte à pauta do STF.

Reabertura - Nosso Clube de Campo fica em Mairiporã. Dependemos de decretos, tanto estaduais, quanto municipais, pra reabrir.  A sede do Sindicato reabre segunda (19), às 9 horas. Vamos tentar retomar respeitando os protocolos.

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