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• 20/48/2018 - sexta-feira

Conselheiros constatam descaso
e precarização do atendimento


O Conselho Municipal de Saúde, que é presidido pelo nosso diretor Rogério de Oliveira, visitou quinta (19) o Hospital Municipal de Urgências (HMU). Além de serem mal recebidos pela direção, eles identificaram uma série de problemas graves no local.

Rogério informa que, por volta das 15 horas, cerca de dez conselheiros foram até o HMU fazer uma visita. Ao chegarem, verificaram que não havia atendimento de demanda espontânea. Ou seja, casos não caracterizados como urgência e emergência não eram atendidos.

Os conselheiros foram até a farmácia, tentando obter um relatório sobre os medicamentos e insumos em falta. Porém, a informação foi negada. Segundo nosso diretor, a funcionária que estava no atendimento alegou que eram ordens do diretor do hospital.

“Fomos então abordados por uma senhora, que se identificou como gerente de relacionamento. Ela nos disse que não podíamos entrar no hospital. Pedimos que nossa presença fosse comunicada ao diretor, mas a resposta foi que ele não estava”, conta Rogério.

Ele ressalta que não é a primeira vez que isso ocorre no HMU, pois a equipe do Conselho também pediu que o gerente fosse chamado e a resposta foi a mesma. O presidente do CMS ressalta que a gerente de relacionamento impediu a equipe de conversar com os pacientes.


Diretor Rogério conduz ato em frente ao HMU na terça (17)

“Também vimos pessoas internadas, há mais de cinco dias, em cadeiras. Entre elas, uma senhora de 87 anos e um senhor com fratura no pé”, comenta nosso diretor. Ele informa que serão tomadas providências jurídicas e cobradas soluções da Secretaria de Saúde.

Ação -
Na segunda (23), o CMS pedirá reunião com o Ministério Público, para tratar dos problemas no atendimento público de saúde na cidade e a forma como os conselheiros foram tratados pela direção do HMU. Ofício também será encaminhado à OAB, a fim de obter apoio no âmbito jurídico. “Foi uma atitude fascista, inclusive com a utilização da polícia para intimidar os membros do Conselho”, denuncia.

O contrato da Prefeitura com a Gerir, que vence dia 2 de maio, custa RS 13.500.000,00 aos cofres públicos e a OS quer elevar o valor para RS 25.500.000,00, mesmo sem cumprir suas cláusulas adequadamente. “Não queremos a renovação desse contrato”, diz Rogério.

Assista abaixo reportagem da Globo, que mostra a situação deplorável do hospital.