Servidores da Saúde, médicos e usuários se concentram em frente ao Hospital Municipal de Urgências (HMU), desde o início desta terça (17), para denunciar as péssimas condições de trabalho e o descaso do Poder Público com a qualidade no atendimento na Saúde. O ato segue até às 12 horas.

O objetivo é denunciar a falta de medicamentos e pessoal insuficiente para atender a demanda, os atrasos de salário e o avanço da terceirização, que levam ao sucateamento da rede pública. A manifestação reivindica ainda providência para melhorar o atendimento aos usuários e o fim das agressões a funcionários nas unidades de Saúde.


Vários diretores do Stap estão presentes. Entre eles, nosso secretário-geral Rogério de Oliveira, que preside o Conselho Municipal de Saúde (CMS). Também participa do ato o presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), Eder Gatti Fernandes.

“Queremos um sistema de saúde que funcione, que garanta condições dignas de trabalho aos Servidores e possibilite um atendimento melhor aos usuários. Saúde é direito de todos e dever do Estado”, destaca Rogério.

Para o presidente do Simesp, os médicos decidiram se mobilizar após sucessivas tentativas de negociação com a Secretaria de Saúde. “Queremos denunciar à sociedade a situação precária da saúde pública no município, a falta de insumos e medicamentos, a falta de condições dignas de trabalho e o descaso com que vêm sendo tratados os médicos”, destaca Eder Gatti.

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