Pedro Zanotti Filho - Presidente Diretoria "Sindicato Forte" pedro@stapguarulhos.org.br facebook.com/pedrozanottifilho

Durante todo o dia de hoje (25), o sindicalismo realizou atos em praticamente todo o País. O movimento busca reagir, de forma unitária, aos ataques - de patrões e governos - a direitos trabalhistas, à quebra de direitos sociais, à reforma da Previdência, ao Estado mínimo, enfim, ao capitalismo selvagem e neoliberal.

De manhã, bem cedo, diretores do Sindicato participaram de ato e panfletagem no Terminal São João. Lá, encontrei vários Servidores, conversei com outras pessoas e vi que a paciência do povo está no limite. Até porque a crise econômica se agrava e a corrupção política está no centro do poder.

Ainda na manhã, estivemos na Câmara Municipal, que debate a LDO (Orçamento). As discussões se referiam às Pastas da Educação e da Saúde. Já usei a tribuna e defendi o que, na visão do Sindicato, é o melhor para o funcionalismo e a cidade. Os debates seguem e espero que os vereadores ajam a favor dos Servidores e do povo guarulhense.

Registro, ainda, que, na quarta à noite nos reunimos na sede do Stap com Servidores do SAAE, mobilizando os companheiros em defesa de conquistas e do nível salarial.

A proximidade do final de ano e a mudança na Prefeitura não podem nos paralisar. Ao contrário. É hora de agir e reafirmar a importância social dos serviços públicos e dos Servidores.

Apodrecimento - A queda do corrupto ministro Geddel e o agravamento da crise econômica, política e moral do governo Temer fazem lembrar antigo verso de Caetano Veloso sobre o País: “Nem é construção e já é ruína”. O jornal Estadão de hoje cita pesquisa do IBGE indicando que a renda média do brasileiro teve queda real de 5,4% - e isso aprofunda a ruína.

Crise econômica, desemprego, ataque a direitos, perda de renda e governo vendido ao capital fazem lembrar outra velha canção, só que esta é sertaneja. Termina assim: “Tudo o que não presta morre por si mesmo”. É o que veremos, em breve.