(11) 2468-2607 / 2468-2608

Editorial

Rogério de Oliveira -
Presidente
em exercício
Diretoria "Sindicato Forte"
rogerio@stapguarulhos.org.br

Primeiro, ataca-se o Estado; em seguida, o povo!

O grau de civilidade, justiça e decência de um País pode ser medido pelo formato de seu Estado e pela forma com que esse Estado é dirigido.

A luta política mais antiga, e clássica, é a luta pelo controle do Estado. Esse controle definirá se o aparelho estatal servirá à Nação ou se será um escritório de negócios da classe dominante.

Deve-se a Getúlio Vargas a constituição orgânica do Estado brasileiro. No essencial, Getúlio, talvez por sua formação positivista, concebeu um Estado a serviço do povo e com espaços para a elite produtiva.

Juscelino deu ares mais democráticos ao Estado nacional e Jango tentou, sem sucesso, implantar reformas de base por meio de uma aliança do Estado com o operariado, setores das Forças Armadas, segmentos da burguesia nacional e o componente avançado do Congresso.

Com Lula e no primeiro governo Dilma, o padrão getulista, janguista e de JK acabou reafirmado e o resultado foi crescimento da economia, emprego, distribuição de renda e fortalecimento da soberania nacional.

Isso acabou. A ocupação do poder por Temer retoma a orientação do Consenso de Washington e radicaliza o neoliberalismo. A vítima principal é o Estado, que passa a ser retalhado. E nós, Servidores do Estado (em âmbito municipal, estadual ou federal) entramos na linha de tiro das reformas conservadoras e reacionárias.

Há inúmeros projetos e iniciativas – do governo golpista ou do Congresso conservador – contra o interesse direto dos Servidores. Os dois mais agressivos são a PEC 241/16 e o PLP 257/16. Anote aí: será retomada, com força, a campanha midiática e política contra os Servidores e os serviços públicos, pois a ordem golpista é privatizar tudo.

O que fazer? Primeiro, entender com racionalidade o que está acontecendo; segundo, armar resistências com setores sindicais, políticos e sociais do campo democrático; terceiro, explicar aos cidadãos o que se passa, por que se passa dessa forma e quais os prejuízos para todos nós.

O Sindicato fará a sua parte e o Servidor, certamente, fará a parte que lhe cabe. Juntos, temos mais forças. Vamos nos agrupar e reagir.

SUGESTÃO - Tomo a liberdade de sugerir que o Servidor acesse, com regularidade, dois sites. A saber:

http://alertasocial.com.br/
www.diap.org.br

Um abraço.


    
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