Rogério de Oliveira - Presidente em exercício Diretoria "Sindicato Forte" rogerio@stapguarulhos.org.br

Em política, deve-se olhar para o que está acontecendo e perguntar: - O que vejo é o que realmente está acontecendo?

Por quê? Porque política virou arte do disfarce.

Por exemplo: a renúncia de Eduardo Cunha à presidência da Câmara é pra valer ou se trata de movimento combinado e negociado, a fim de entregar os anéis pra salvar os dedos?

Até que ponto a renúncia da quinta não foi combinada no encontro clandestino dele com Temer, na noite de domingo, dia 3?

O deputado Cunha não é um agente do mal, que age sozinho. Ele integra um esquema. Por isso, a investigação deve ir às últimas consequências, ainda que isso enrede os negócios de sua esposa e da própria filha.

Não custa recordar que Cunha, a serviço do capital, fez passar na Câmara dos Deputados o projeto de lei que terceiriza tudo e fere de morte o trabalho decente. Trata-se, portanto, de inimigo dos trabalhadores.

Sua renúncia à presidência da Câmara é um alívio. Porém, é preciso ir além, investigar, apurar e punir exemplarmente.
Não vamos aceitar que Eduardo Cunha seja o boi de piranha. Queremos punição para a corja toda!