• Editorial
Defesa da CLT é bandeira que une o sindicalismo
Pedro Zanotti Filho - Presidente Diretoria "Sindicato Forte" pedro@stapguarulhos.org.br www.facebook.com/pedrozanottifilho |
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Há 70 anos, a relação entre capital e trabalho no Brasil era selvagem. O empregador podia tudo, o empregado era escravizado em jornadas desumanas e salário de fome.
Essa situação começou a mudar com a revolução de 1930, que derrotou a oligarquia agrária e atrasada, vindo a colocar a questão social na agenda política brasileira.
A luta dos tenentes abriu espaço para Getúlio Vargas, que colocou a questão social (e trabalhista) no tabuleiro político. Como resultado, houve a criação do salário mínimo e da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). O mínimo acabou com a situação famélica dos trabalhadores urbanos e a CLT criou uma rede de proteção legal.
Em 2013, a CLT comemora 70 anos e será a grande bandeira do 1º de Maio Unificado da Força Sindical e demais Centrais. Com dois objetivos: 1) Valorizar a conquista histórica que ela representa; 2) Mandar um recado ao patronato que a classe trabalhadora não aceita corte em direitos.
Muitos Servidores também dependem da CLT. Para o funcionalismo, existe o estatuto do Servidor e valem também os acordos firmados pelo Sindicato. Mas as contratações no regime celetista crescem no setor público.
E a velha e boa CLT é um ícone, é uma marca da luta sindical. É a base da estabilidade econômica e social da massa trabalhadora. Até porque, como ensinava o professor Aníbal Fernandes, “os direitos são a propriedade do povo”. Viva os 70 anos da CLT!
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