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• Editorial

Ampliar o espaço da mulher!

Pedro Zanotti Filho - Presidente
Diretoria "Sindicato Forte"
pedro@stapguarulhos.org.br

O maior avanço social, coletivo, dos últimos 50 anos foi a gradativa e continuada conquista de espaço, autonomia e poder pelas mulheres. Esse fato marca um avanço na própria civilização, ainda muito contaminada pelo machismo e exagerado poder masculino.

A ideia de igualdade entre homens e mulheres é uma ideia forte e progressista. Tanto assim que está contemplada na própria Constituição de 1988, cujo Inciso I, do Capítulo I, “Dos direitos e garantias fundamentais”, não deixa dúvidas: “Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações”.

Tempos depois, houve importante avanço legal, com o advento do novo Código Civil, que estabeleceu a cidadania da mulher, até então tratada pelo mesmo Código como ser de segunda classe.

Mais recentemente, e já no governo Lula, a sociedade brasileira conquistou a “Lei Maria da Penha”, que constitui uma barreira efetiva em defesa da mulher e um recurso concreto contra a violência doméstica.

Sindicatos - Nas Convenções Coletivas de Trabalho, o sindicalismo sempre busca ampliar as garantias à trabalhadora. Em Guarulhos, sempre defendemos licença-maternidade de 180 dias, e esse direito, hoje, já está consolidado na prática em nossa base.

Congresso - O avanço das mulheres já chegou ao Congresso Nacional, onde atua uma combativa bancada feminina, que apresenta ou defende projetos de valorização da mulher.

Executivo - Onde os avanços são mais lentos? No Executivo. Está certo que a Presidente Dilma nomeou várias ministras para Pastas estratégicas.

Mas esse compromisso não se revela nos Executivos Municipais e Estaduais. Na prática, são poucas as mulheres à frente de Secretarias e a maior parte dos cargos estratégicos acaba ficando nas mãos dos homens. Aliás, na Prefeitura de Guarulhos não é diferente. Prevalece uma forte hegemonia masculina nas Secretarias e nos cargos de maior peso.

A mulher, hoje, já é maioria do eleitorado e pode decidir qualquer eleição em nosso País. Falta, no entanto, fazer valer o peso dessa maioria e, para isso, os avanços legais não têm força suficiente. É preciso que governadores e prefeitos rompam com a cultura machista e propiciem à mulher o espaço justo e merecido.

E nós, devemos fazer o quê? Devemos pressionar e cobrar, porque mudanças só acontecem quando a sociedade se organiza e se mobiliza.

Pedro Zanotti Filho
e-mail: Pedro@stapguarulhos.org.br
Facebook: www.facebook.com\pedrozanottifilho

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