Alô, Almeida:

Cemitérios precisam de mais coveiros
e profissionais merecem valorização

Os Agentes Funerários de Guarulhos trabalham em três cemitérios: Vila Rio, Bonsucesso e Picanço. Na função de coveiro, existem hoje 45. Os demais (cerca de 20) estão em outras funções. Sem contar os afastamentos, por doença, que são frequentes.

O serviço de coveiro é braçal e pesado. É arriscado, devido à possibilidade de contaminações. O serviço também é penoso, pois os profissionais lidam, cotidianamente, com a morte, a dor e a perda.

E quanto ganha um homem para enfrentar toda essa barra pesada? O salário é de R$ 1.250,00 (ou seja, dois salários mínimos). Em Arujá, cidade pequena e sem os recursos de que Guarulhos dispõe, o coveiro ganha R$ 1.530,00.

Reivindicações - Por tudo isso, os companheiros estão mobilizados. Essa luta tem vários motivos: 1) Os coveiros querem ganhar insalubridade em grau máximo. Ou seja, 40% do salário mínimo; 2) Eles querem aumento de salário – Arujá, por exemplo, paga bem mais; 3) Os coveiros reivindicam Plano de Cargos, Carreira e Salários.

Nosso Sindicato tem dado integral apoio à luta, justa, dos companheiros, e reivindicado junto à Prefeitura a melhoria salarial e das condições de trabalho desses valorosos profissionais. E mais: queremos uma solução concreta e sem demora, porque os companheiros não podem esperar mais.

Pesado - Vários coveiros, hoje, estão afastados por doenças adquiridas no trabalho, como, por exemplo, dores de coluna. O convívio com um ambiente contaminado e com a terra suja (muitas vezes cavando no meio da lama) também é gerador de doenças.

Justiça - Nosso presidente Jair Lima afirma: “Os agentes funerários só querem tratamento justo. Não custa nada à Prefeitura atender esses companheiros”. Para o diretor Pedro Zanotti Filho, o caminho é a pressão: “Vamos intensificar a mobilização, inclusive agendando visita à Câmara de Vereadores, para uso da tribuna”.

Informações - No Sindicato, ligue 2468.2607. Fale com os diretores Pedro ou Sérgio.