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• 23/12/2020 - quarta-feira

Fim da Proguaru prejudicará
até os comerciários, alerta dirigente

A Proguaru não só é uma autarquia a mais. É muito mais que isso. Trata-se de uma empresa consolidada, presente na vida cotidiana de Guarulhos, em todo o município, 360 dias do ano.

A empresa também é uma das células econômicas fortes do município. Emprega 4,6 mil Servidores, paga todos os salários e ainda benefícios como o VR/VA, de pelo menos R$ 545,00 ao mês. Esse vale é muito utilizado na compra de alimentos em supermercados e mercadinhos de bairros.

“Fechar a Proguaru é não só um ataque trabalhista pelo prefeito Guti. O fim da empresa afetará o comércio e a rede de fornecedores. Minha categoria, os comerciários, com certeza, serão prejudicados”, analisa Walter dos Santos, presidente do Sindicato dos Comerciários de Guarulhos e Região.

O dirigente vê três problemas no fechamento da empresa. Ele diz: “É um problema trabalhista, pois lesa os Servidores. É um problema econômico, porque arrocha o consumo. É ainda um problema social, uma vez que as demissões vão empurrar esses trabalhadores ao desemprego e à exclusão”.

Walter dos Santos lembra que os balanços de 2017 e 2019 da Proguaru tiveram saldo positivo. Ele pondera: “O desempenho de uma empresa que presta serviços e zela da cidade é diferente da busca de lucros em uma empresa privada”.

O dirigente alerta, também, para a queda na arrecadação. Ele diz: “O fechamento da Proguaru vai afetar a receita do Município”. E tem mais, alerta: “Esses companheiros humildes que o Guti vai desempregar amanhã estarão na fila dos programas sociais da Prefeitura ou do Bolsa-família”.

Desgaste - Para Walter dos Santos, o prefeito Guti saiu muito queimado dessa aventura privatista. Ele faz um paralelo com o caso Collor de Mello: “O Presidente foi passando todos os limites até chegar a um grau insustentável de desgaste”.


Walter dos Santos preside o Sindicato dos Comerciários de Guarulhos e Região 


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