Confira os principais trechos:

Stap e quarentena - Seguimos as orientações das entidades de saúde, como a OMS,  e também os decretos municipais. Nossa sede está fechada pra evitar aglomerações. Mas estamos com plantões porque a assistência à categoria não pode parar.

Campanha salarial - Preservamos a data-base de 1º de maio e fechamos acordos coletivos para os Servidores da Prefeitura e também da Proguaru.

Sem perdas - Quando começou a pandemia, estávamos em campanha, mas havia ocorrido só uma reunião de negociação. A prioridade do governo foi o combate à Covid-19. Mas, ainda assim, conseguimos fechar o acordo, mantendo os direitos e com vários avanços, no abono e em outros salários indiretos. Evitamos redução salarial, mesmo ante a forte queda na arrecadação do Município, afetada pela paralisia no aeroporto, comércio e na indústria.

Avanços - Conseguimos aumentar em 40% o abono pra quem ganha até R$ 2.500,00, ou seja, de R$ 80,00 pra R$ 112,00. Também conquistamos redução no desconto do VR de 30% pra 20% a uma parcela dos Servidores, como os Professores de Educação Infantil. Garantimos a cesta básica pra quem recebe até R$ 3.200,00.

Proguaru - O acordo é separado da Prefeitura. Abono subiu de R$ 100,00 pra R$ 160,00 aos ASGs - que têm o menor salário na empresa. Aumento de 60%, portanto. Para os demais trabalhadores,  o aumento foi de 40% no abono. Valor passa de R$ R$ 100,00 para R$ 140,00.

Abono na Saúde - Conseguimos abono para os que atuam na linha de frente do combate à Covid-19, entre eles Servidores da UPA e os trabalhadores da Proguaru responsáveis pela portaria e asseio das unidades. Temos em Guarulhos as UPAs e hospitais de urgência. Valor de R$ 1 mil.

EPIs - Começamos a receber denúncias da falta de EPIs. O Servidor em geral está mais exposto ao vírus porque faz contato com gente e muitos materiais. Fizemos ofício à Prefeitura exigindo EPIs. E também ingressamos na Justiça. Ganhamos. E as denúncias continuam, pra informar o que falta. O Stap encaminha as demandas e tenta resolver.

Contato - Caso falte equipamento de proteção, o Servidor deve entrar em contato com o Sindicato pelo WhatsApp (11) 2468.2608 e encaminhar a denúncia. Nossa prioridade é proteger as pessoas. Por isso, é importante denunciar caso haja aglomeração ou faltem EPIs e produtos para higienização.

Afastamentos - Logo no início da pandemia conversamos com o governo sobre o afastamento trabalhadores do grupo de risco. Em março, eles foram afastados. Mas no dia 17 de abril a Prefeitura alegou estar desfalcada nos serviços essenciais, como a secretaria da Educação, na Segurança Pública, Saúde e na Assistência Social.

Tentamos nova conversa, mas resposta foi que a Prefeitura tem defasagem e dificuldade de contratação, mesmo temporária. A partir disso, entramos no judiciário e ganhamos. Mas Prefeitura conseguiu derrubar a decisão no Tribunal.

Continuidade - Tivemos reunião segunda (11), independentemente da decisão judicial. Reafirmamos a preocupação do Sindicato com os trabalhadores do grupo de risco, na linha de frente. Espero chegarmos a um acordo justo.

Mas nosso Departamento Jurídico vai entrar com recurso no Supremo pra tentar afastar todos desse grupo. A Justiça é lenta e burocrática. Por isso, continuamos tentando um acordo, que é mais rápido.

Abono - Concordo com o pagamento de um abono nacional, porque os trabalhadores afastados não podem ficar desassistidos. Os Servidores são injustiçados, há um preconceito muito grande. Mas nós atuamos em todas as frentes e muitas vezes a vida e saúde correm risco.  A gente tenta o diálogo com os gestores e busca um acordo. Mas, quando não há acordo, apelamos pra Justiça.