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• 9/1/2019 - quarta-feira

Editorial


OU É JUSTIÇA OU É CHICOTE!

Pedro Zanotti Filho - Presidente
Diretoria "Sindicato Forte"
pedro@stapguarulhos.org.br

facebook.com/pedrozanottifilho

A escravidão durou cerca de 300 anos no Brasil. Além de injusta, violenta e abominável, ela criou uma cultura de prepotência na classe dominante e nos que se acham ricos.

Esse peso histórico influiu negativamente nas relações de trabalho, e persistiu. Mas há dois momentos especiais, em que tivemos avanços que ajudaram a dar mais equilíbrio a essas relações.

O primeiro foi a Revolução de 30, que deu força a Getúlio Vargas para implantar as leis trabalhistas e as Comissões de Conciliação, que formaram o embrião da Justiça do Trabalho, oficializada em 1939.

O segundo veio com a Constituição de 1988, que reafirmou princípios e ampliou direitos dos trabalhadores, incluindo os Servidores.

Mas a classe dominante e seus agentes nunca se conformaram e ciclicamente atacam essas garantias. A bola da vez é a Justiça do Trabalho, que Bolsonaro insinua pretender extinguir.

Temos de resistir, com a ação unitária do sindicalismo e a mobilização da classe trabalhadora, que será violentamente agredida com a extinção.

Aqui no Stap, temos milhares de ações vitoriosas na Justiça do Trabalho. O Servidor sabe que a Justiça é uma esperança e também um meio de garantir direitos, assegurar pagamentos e reparar abusos.

Toda força à Justiça do Trabalho. Não aceitaremos voltar à lei do chicote.

 

 

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