O HMU capenga, mas não será fechado. Os gestores sentiram o baque da pressão popular e sindical e, ainda, tiveram de acatar liminar obtida na Justiça pelo Conselho Municipal de Saúde.

Nosso secretário-geral Rogério de Oliveira, que é presidente do Conselho Municipal de Saúde, comenta: “Queriam, sim, fechar o Hospital. Esse papo de fakenews é furado. Os responsáveis sentiram o peso da pressão sindical e do clamor popular. A liminar foi a pá de cal na tentativa de liquidar o HMU”.

Ato - Vale lembrar que cerca de mil manifestantes ocuparam ontem à tarde a Praça Getúlio Vargas, em defesa da Saúde Pública da cidade. Houve, em seguida, passeata até a Secretaria de Finanças. A liminar saiu no final da tarde. A mobilização, com apoio das Centrais CUT, Força, UGT, CSB e Nova Central, obteve forte repercussão na mídia.

Presidente - Nosso presidente Pedro Zanotti Filho avalia o ato e recomenda a continuidade da luta. “O Stap manterá a mobilização e sei que o sindicalismo da cidade também tem esse compromisso. Estamos não só defendendo a saúde pública, mas também o emprego e a dignidade dos Servidores das unidades”, afirma.

Força - José de Barros Silva Neto (coordenador regional da Força Sindical) diz: “O protesto cumpriu sua finalidade, principalmente por denunciar os desmandos na saúde pública e fazer os gestores recuar na intenção de fechar o HMU”. 

Alerta - Rogério de Oliveira, nosso secretário-geral e presidente do Conselho Municipal de Saúde alerta sobre o contrato entre Prefeitura e Gerir. “A lei impede que se devolva uma unidade, como a Policlínica Paraventi, e se mantenha o valor integral do contrato. Estamos de olho nisso.”