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Estudo do Dieese mostra caráter
selvagem da terceirização

A terceirização da mão de obra é um bom negócio. Bom para o empregador, para quem explora mão de obra. Mas muito ruim para o empregado.
Quem traz dados e expõe isso com clareza é o Dieese - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos. Em Nota Técnica - 172, de março - o órgão mostra perdas salariais, aumento na rotatividade, jornada maior e outros prejuízos aos terceirizados.

Salários - Estudo do período entre 2007 e 2014 mostra que a renda salarial do terceirizado fica entre 23 e 27% abaixo do que ganha o regularmente contratado.

Rotatividade - Nos contratados diretamente, no período estudado - a rotatividade média no emprego foi de 40%. Nos terceirizados, 80%. Ou seja, o dobro.

Tempo na empresa - Contratado diretamente permanece em média 70,3 meses no emprego. Terceirizado, 34,1 meses.

Jornada maior - Pela pesquisa, 85,9% dos terceirizados trabalhavam próximo das 44 horas semanais. Entre os diretamente contratados, índice ficava em 61,6%.

Acesse - O Sindicato já divulgou a Nota Técnica 174 pelo facebook e grupos de whatsapp. Agora, o texto integral ficará em nosso site.

Dieese - Ontem (31), o Sindicato falou com Victor Pagani, supervisor técnico do Dieese no Estado. Ele reafirmou que as Notas Técnicas são públicas. Podem - e devem - ser massificadas entre os trabalhadores.

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