Pressão da categoria faz prefeito recuar
e aplicar ICV integral, de uma só vez
Fique claro: o reajuste salarial pelo ICV (Índice de Custo de Vida) do Dieese só sairá porque a categoria pressionou e o Sindicato mobilizou as repartições. Os 9,34% só serão aplicados ao nosso salário, sem parcelamento, porque o funcionalismo municipal anunciou greve, mais uma vez.
A aplicação desse índice atende reivindicação da nossa pauta, bem como cumpre lei em vigor. Mas o prefeito Almeida ainda nos deve reajuste no VR/VA e o atendimento a outros itens, como pagamento de adicionais, aplicação de evoluções, entre outros.
O Sindicato saúda os Servidores e parabeniza os companheiros que, numa tarde gelada, lotaram ontem (24) a Praça Getúlio Vargas e decidiram greve contra a indecente proposta de parcelamento salarial – “salário não é prestação da Casas Bahia” – dizíamos em nossos boletins, site e outros meios.
Ridículo - A alegação do prefeito a uma rádio da cidade, tentando justificar por que não reajusta o VR, é tão ridícula que dispensa comentários. Espera-se do gestor público mais seriedade no tratamento de uma questão que diz respeito à alimentação de milhares de pessoas.
Obrigado a todos os Servidores, que lotaram a Getúlio Vargas. Lembramos que continuamos em ESTADO DE GREVE conforme decisão da assembleia e, caso a Prefeitura se recuse a negociar o reajuste do VR/VA e demais reivindicações, nossa mobilização vai continuar.
Acompanhe as publicações do Sindicato, nosso site e Facebook. Qualquer fato novo, informaremos os companheiros e convocaremos a categoria para deliberações. Estamos juntos.
Pedro Zanotti Filho, presidente
Diretoria Sindicato Forte
Guarulhos, 25 de maio de 2016
O passo-a-passo da luta vitoriosa As últimas semanas foram de intensas e tensas negociações com a Prefeitura. Ante a enrolação dos gestores, dia 19, a categoria protestou em frente ao DRH. O Sindicato estava lá, na linha de frente. Atenção: nessa data, os companheiros deliberaram e marcaram a assembleia na Getúlio Vargas, para 24 de maio. Dia 20, haveria reunião da CPN (Comissão Permanente de Negociação); CPN já agendada. O Sindicato lá esteve e tomou conhecimento, com indignação, da proposta de parcelar o reajuste pelo ICV em oito vezes. Nossa bancada se retirou imediatamente, porque a proposta patronal era um desaforo. Em seguida, o Sindicato elaborou boletim de repúdio à proposta patronal, reforçando a mobilização para a assembleia do dia 24. Mais de 100 locais de trabalho foram panfletados num único dia. Já se sentia a forte disposição de luta dos trabalhadores. Não deu outra. No gelado fim de tarde da terça (24), centenas de Servidores se reuniram e decidiram por greve a partir do dia 1º, caso a Prefeitura insistisse no parcelamento. Lenda urbana - Almeida foi a uma rádio espalhar a lenda urbana de que não reajustou o VR/VA porque o Sindicato teria faltado a uma reunião que ele, por conta própria, chamara para a segunda, dia 23. Ora, como iríamos nos reunir com o alcaide antes de uma assembleia já marcada e fartamente divulgada? O Sindicato não cometeria esse desrespeito com os Servidores. É sempre assim: primeiro ouvimos a categoria, depois escutamos o gestor. Esperamos que o prefeito tenha racionalidade e reajuste, devidamente, o VR/VA, que beneficia a todos, mas é imprescindível à qualidade de vida dos que ganham menos. Fazer a nossa parte, que foi ir a reuniões, comparecer a várias CPNs, debater, argumentar e defender o que é justo nós fizemos. O prefeito é quem sabe: se quiser, por birra ou para mostrar suposta autoridade, punir os Servidores não reajustando o VR/VA a história lhe cobrará caro. A democracia é boa porque tem eleições regulares. O Servidor é eleitor e saberá direcionar o seu voto. |