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Editorial

Só se fala no mosquito

Pedro Zanotti Filho - Presidente
Diretoria "Sindicato Forte"
pedro@stapguarulhos.org.br

facebook.com/pedrozanottifilho

Em 2008, após muita luta, os professores conquistaram a lei do Piso, que estabelece salário mínimo e também regula a jornada. Trata-se de um avanço para educadores e à Educação. Aqui em Guarulhos, o Sindicato e os Servidores da Educação fizeram vários movimentos até a implementação da lei.

Um setor que precisa caminhar na mesma direção é o dos Servidores da Saúde. Há que se garantir um padrão salarial nacional e assegurar jornada de 30 horas - a grande reivindicação dos companheiros. Seria um passo efetivo para o Brasil valorizar esse segmento profissional decisivo para a qualidade de vida do nosso povo.

O País vive uma grave situação na saúde, pelo avanço das doenças provocadas pelo mosquito Aedes aegypti. Essa crise decorre de quê? Do crônico descaso com a saúde pública, do baixo investimento no setor, da falta de saneamento básico, da mercantilização abusiva e da desvalorização do quadro de profissionais do setor.

A imprensa só fala no mosquito e no vírus Zika, ignorando por completo a legião de devotados Servidores, sem os quais a situação ficaria muito pior. O Plano de Saúde da Família, então, nem parece que existe. Esse enfoque está totalmente errado. Hoje, é o Zika; amanhã será outro vírus; e assim por diante.

O remédio, no entanto, não é esse. O remédio é o Estado investir maciçamente em saneamento básico e reconhecer o imprescindível papel dos Servidores da saúde - do mais humilde ao mais especializado.

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