Diretoras Viviane, Paula e Sara durante ato com Professoras

A mobilização convocada pelo Sindicato, no Dia do Professor (15), contra a terceirização das creches obteve avanços. Parte da nossa meta foi alcançada. O secretário de Educação, Paulo Cesar Matheus, voltou atrás e não fechará mais de 10 salas em creches da cidade.

Comissão - O anúncio foi feito em
reunião com as Comissões de Educação, Administração e Funcionalismo Público e Finanças.
Nossas diretoras Sara Santana, Viviane Lourenço e Paula Geraldelli participaram do encontro.

A diretora Sara diz: “Com o fechamento anunciado, mais de 30 PEIs perderiam sede, ou seja, local de trabalho para o ano de 2020. Mas a luta garantiu a esses Professores a manutenção de seus postos”.

Ato - Após reunião, os Servidores da Educação protestaram em sessão na Câmara contra o processo de terceirização, anunciado em setembro pela Secretaria.  As primeiras unidades serão (?) Vila Alzira e Vila Galvão. O Stap tem se posicionado contra desde então.

União - Nossa diretora Viviane celebra: “A vitória vem quando a categoria se levanta. O Sindicato é atuante, mas a luta é coletiva. Vencemos agora. Porém, a luta pela manutenção da Educação pública de qualidade e contra terceirização continua”.

Reunião - Já está agendado encontro com a Educação dia 23, às 15 horas, na Secretaria. A solicitação foi feita pelo Stap por meio de ofício ao titular da Pasta.

Pedro Zanotti Filho Presidente Diretoria "Sindicato Forte" pedro@stapguarulhos.org.br facebook.com/pedrozanottifilho

Que modelo sindical ajuda o trabalhador? Ajuda o Sindicato que trabalha, vai à base, apoia a categoria, presta assistência e oferece serviços.

Tudo isso um bom Sindicato pode fazer. Mas, pra que faça, algumas condições se fazem necessárias: 1) Ter uma diretoria atuante; 2) Ter autonomia frente ao patrão e a partidos; 3) Atuar de forma unitária, sem privilegiar esse ou aquele setor da base; 4) Contar com apoio da categoria.

E o Stap é assim. Aqui, não obedecemos diretrizes externas, não seguimos programas partidários, não cedemos à pressão patronal.

Digo isso porque o governo federal tenta alterar a estrutura sindical, quebrar bases e dividir a classe trabalhadora. Infelizmente, por interesses nebulosos, certas cúpulas sindicais fazem o jogo do projeto neoliberal.

Aqui, não. Aqui, seguiremos: a) Na defesa firme dos interesses do funcionalismo; b) Na defesa do papel do Estado frente aos cidadãos brasileiros; c) Na busca da valorização permanente do Servidor; d) Na defesa do Artigo 8º da Constituição e de outras garantias constitucionais.

Se o governo é autoritário e tenta burlar as leis, pra impor sua política antipopular, nosso dever é defender o ordenamento jurídico, especialmente a Constituição.

Defender as leis justas, zelar pelo respeito à Constituição e lutar em prol da categoria - esse é o tripé que mantém ereta uma entidade de classe. O resto é discurseira, cortina de fumaça ou enganação.